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    Campo Grande, nuevo proyecto de la brasileña Sandra Kogut

    38 nuevos proyectos de 27 países llegaron en busca de presupuesto al Mercado de Coproducción de la Berlinale, para realizar, finalizar o distribuir filmes que todavía están en el papel. El proyecto Campo Grande, de Sandra Kogut, fue el único brasileño seleccionado para el evento.  

    En 10 años de existencia, el Mercado de Coproducción de la Berlinale ayudó a realizar más de 140 filmes, incluyendo Youth de Tom Shoval y Princesas rojas de Laura Astorga, ambos en la selección oficial de la Berlinale 2013.

    "Yo misma soy una coproducción. Tengo tres pasaportes, ya viví en diversos lugares y llevo una vida medio nómada," dice jocosamente la directora Sandra Kogut al hablar de su más reciente proyecto " Campo Grande, que busca nuevas fuentes de financiación dentro del Mercado de Coproducción".

    El Festival de Berlín no es algo desconocido para el nuevo proyecto de la directora, que debutó en el largo de ficción con Mutum (2007). "Escribí el guion cuando pasé un año en Berlín. El principio me parecía absurdo escribir desde tan  lejos una historia que tiene lugar en Río de Janeiro. Pero luego fui percibiendo a lo largo del proceso que era muy bueno no estar allá. El Río sobre el que estaba escribiendo era un poco aquel en que yo crecí. No quería ser un rehén de la realidad inmediata. Es un lugar que es al mismo tiempo real, más también imaginario", expresó la directora en conversación con DW Brasil.

    A pesar de ser un guion original, la idea del filme surgió de una escena del primer filme de la directora, en la cual los padres entregaban a su hijo. "Fue muy difícil entender esa situación y no me abandonaba la idea de la suerte de esas niñas y niños". La directora realizó entonces una investigación en refugios para niños abandonados. Y así nació la historia de Campo Grande.

    En el filme dos niños son abandonados en Ipanema, barrio noble de Río. Así se inicia el choque entre esos dos mundos. "Percibí que esa historia tenía mucho que ver con el Brasil de hoy, un país en plena transformación. Las áreas de las ciudades se mezclan de diversas maneras. Campo Grande es el barrio que más crece en Río, se parece un poco a China," explica la directora.

    El proyecto es una coproducción con Francia y busca, nuevas fuentes de financiamiento. "Estamos muy felices porque es una selección súper rigurosa y es el marco ideal para encontrar nuevas fuentes de financiamiento provenientes de diferentes culturas. Esto abre las perspectivas del filme en todos los sentidos," concluyó la directora.

    Campo Grande, de Sandra Kogut, único projeto brasileiro selecionado para o Co-Production Market

    Campo Grande de Sandra Kogut foi o único projeto brasileiro selecionado para o Co-Production Market da Berlinale. Evento que aconteceu em São Paulo promoveu coproduções entre o Brasil e a Alemanha.

    Para os diretores que trazem seus filmes para a Berlinale, os dias em Berlim são quase caóticos. Diversas sessões, encontros, coletivas de imprensa, entrevista e assédio de fãs e cinéfilos. Mas para quem ainda está no processo de produção, e foi selecionado para o Co-Production Market, a Berlinale é uma sala, onde reuniões e encontros acontecem freneticamente durante dois dias.

    De 27 países vêm 38 novos projetos de conceituadas produtoras ao redor do mundo, que chegam a Berlim em busca de parcerias para realizar, finalizar e distribuir filmes que ainda não saíram do papel. O projeto Campo Grande de Sandra Kogut foi o único projeto brasileiro selecionado para o evento.

    Em 10 anos de existência, o Co-Production Market já ajudou a realizar mais de 140 filmes, inclusive Youth de Tom Shoval e Princesas Rojas de Laura Astorga, ambos na seleção oficial da Berlinale em 2013.

    "Eu sou uma coprodução. Tenho três passaportes, já vivi em diversos lugares e levo uma vida meio nômade," brinca a diretora Sandra Kogut ao falar de seu mais novo projeto Campo Grande, que busca novas parcerias dentro do Co-Production Market.

    Berlim não é novidade para o novo projeto da diretora, que estreou em longas de ficção com Mutum (2007). "Escrevi o roteiro quando passei um ano em Berlim. No começo achava absurdo escrever de tão longe uma história que se passa no Rio de Janeiro. Fui percebendo ao longo do processo que era ótimo não estar lá. O Rio que eu estava escrevendo era também um pouco o que eu cresci. Não queria ficar refém da realidade imediata. É um lugar que é ao mesmo tempo real, mas também imaginário," disse a diretora em conversa com à DW Brasil.

    Apesar de ser um roteiro original, a ideia para o filme surgiu de uma cena do primeiro filme da diretora, na qual os pais davam o filho. "Foi muito difícil entender essa situação e não saia da minha cabeça o que acontece com essas crianças". A diretora fez, então, uma pesquisa em abrigos para crianças. E, assim, nasceu a história de Campo Grande.

    No filme duas crianças são abandonadas em Ipanema, área nobre do Rio. Assim começa acontecer o choque entre esses dois mundos. "Percebi que essa história tem muito haver com o Brasil hoje, um país em plena transformação. As áreas da cidade se misturam de outras maneiras. Campo Grande é o bairro que mais cresce no Rio, parece um pouco a China," explica a diretora.

    O projeto já é uma coprodução com a França e busca, nesses dois dias de intensos encontros, novas parcerias. "Estamos muito felizes porque é uma seleção super criteriosa e é o quadro ideal para encontrar novos parceiros de diferentes culturas. Isso abre o horizonte do filme em todos os sentidos," conclui a diretora.

    Resumen por: Fidel Jesús Quirós (traducido)

    (Fuente: DW Brasil)


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