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  • Largometraje Bacurau máximo ganador del Gran Premio del Cine Brasileño 2020
    Editorial: Largometraje Bacurau máximo ganador del Gran Premio del Cine Brasileño 2020

    Com seis troféus, incluindo melhor roteiro original, direção e filme, “Bacurau” dominou a 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro . Realizada de forma remota anteontem à noite, a premiação consagrou o longa de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, que concorria em 15 categorias. Outros destaques foram “A vida invisível”, de Karim Aïnouz, com cinco trófeus, e “Cine Holliúdy 2”, que venceu como melhor comédia.

    Apresentada por Marina Person e Adriana Couto, a cerimônia da premiação, conhecida como o Oscar brasileiro, escolheu os favoritos em 32 categorias. Gravados com antecedência, o tom geral dos discursos dos vencedores foi de defesa do cinema brasileiro. Diretor da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino abriu o evento com uma fala sobre as dificuldades da indústria em época de pandemia e sobre as crises políticas que ameaçam a segurança dos cineastas e colaboradores da indústria. Tanto que, este ano, a Academia homenageou uma personalisade específica, e sim todos os profissionais do setor, coletivamente.

    Logo após o prêmio, o cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, que dividiu o Troféu Grande Otelo de Melhor Direção com o seu parceiro Juliano Dornelles, publicou um tweet que dá uma dimensão do momento turbulento do audiovisual nacional. “O cinema brasileiro terá o que premiar em 2022?”, escreveu

    —Achei que foi ( uma cerimônia política ), os artistas se expressaram claramente em seus discursos — diz Kleber Mendonça Filho, por telefone. — Estou feliz esse reconhecimento de “Bacurau”. O filme é admirado aqui e no mundo todo, e continua representando a Cultura do país internacionalmente como fruto dessa Cultura que ele é.

    Ontem, apenas um dia após o triunfo no Grande Prêmio, o “Bacurau” recebeu outro mais um trófeu. Foi escolhido como Melhor Longa Neo-Western da 10ª edição do Almería Western Film Festival, da Espanha. No ano passado, o longa recebeu o Grande Prêmio do Jury no Festival de Cannes.

    Vencedora como melhor atriz por “Hebe Camargo — A estrela do Brasil”, em que encarna a mítica apresentadora, Andrea Beltrão também aproveitou seu discurso para fazer uma defesa contundente do audiovisual. E, ontem, reforçou seu discurso com uma postagem em seu perfil no Instagram: “na festa da Academia de Cinema, ontem, celebramos nosso cinema, vivinho da silva, vibrante e potente. Parabéns a todes”.

    No total, foram 35 filmes nacionais e 10 internacionais na disputa. Um dos grandes favoritos da noite com 14 indicações, “A Vida Invisível”, venceu a levou cinco prêmios: roteiro adaptado, direção de arte, fotografia, figurino e atriz coadjuvante (para Fernanda Montenegro). A categoria Melhor Ator teve um empate: Fabrício Boliveira, por “Simonal” e Silvero Pereira, por “Bacurau”.

    Apesar da realização remota, a cerimônia conseguiu manter um bom ritmo, com momentos bonitos. Especialmente marcante foi a participação musical de Joyce Moreno e Francis Hime, que estiveram na cerimônia de forma remota com a canção”Cinema Brasil”, composta por eles em 2007. A premiação contou ainda com as participações musicais especiais, como a de Paulinho Moska, que abriu a cerimônia cantando “Luzia Luluza”, de Gilberto Gil. Pedro Luís e Teresa Cristina apresentaram um medley de canções de Chico Buarque: “Vai Trabalhar, Vagabundo”, “Quando o Carnaval Chegar” e “Bye Bye Brasil”.


    (Fuente: O Globo)


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