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  • Cortometraje brasileño Baile, de Cíntia Domit, concurre a una plaza a los premios Oscar 2021
    Por Janaína Laurindo


    O curta-metragem catarinense Baile, de 2019, está qualificado para o Oscar 2021 e concorre a uma vaga na categoria de Curta-Metragem em Live Action da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. A obra com direção de Cíntia Domit Bittar e produção de Ana Paula Mendes, recebeu a qualificação após levar o prêmio de Melhor Curta-Metragem Ibero-Americano no 60º Festival Internacional de Cine de Cartagena de Índias (FICCI), em março de 2020.

    Os principais festivais do mundo certificam os curtas vencedores em suas principais categorias para uma inscrição no Oscar. Inscrito na categoria Live Action, o curta-metragem agora entra para fase de avaliação, onde aguarda para saber se irá concorrer a premiação do Oscar 2021.

    — O filme está nesta lista e agora a Academia tem que assistir aos filmes inscrito e votar nos que serão indicados. O ideal agora seria estar promovendo o filme, mas existe uma falta de infraestrutura e interesse do Governo brasileiro. Não tivemos apoio para ir a Cartagena porque a Ancine interrompeu o programa de apoio à participação de realizações em eventos internacionais, programa esse que já viabilizou nossa presença em eventos importantes de festivais e mercado em anos anteriores. Também não tivemos apoio do Estado para irmos — lamenta Cíntia.

    Ainda que sem apoio, a produção celebra mais essa conquista. Baile estreou no 30º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (Kinoforum) e passou pelos festivais 29º Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro (Prêmio de Melhor Direção), 66º Short Film Festival Oberhausen, 44º Hong Kong International Film Festival 2020, 38º Uruguay International Film Festival, 21º Festival do Rio, entre outros. A obra foi uma das cinco finalistas no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020, em sua categoria. Contemplada no edital Prêmio Catarinense de Cinema, a produção da Novelo Filmes contou com o apoio técnico da Cinecolor Digital, Mix Estúdios, Link Digital e Mistika.

    — A equipe do Baile está imensamente feliz com mais esse reconhecimento na trajetória do filme. Estivemos entre os cinco finalistas em nossa categoria de curta ficção no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, da Academia do Cinema Brasileiro, que seria o nosso Oscar aqui. E isso já foi incrível! Ganhar o prêmio de Melhor Curta íbero-americano no 60º FICCI, por isso, ter o filme qualificado para a inscrição no Oscar foi uma linda notícia para nós, especialmente em tempos tão duros. A notícia é boa não somente para nós, mas para o cinema feito por mulheres, para o cinema brasileiro, para o cinema catarinense — celebra a diretora do curta.

    A presença da mulher no cenário brasileiro se expressa também com a indicação do documentário Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz, que é candidato oficial do Brasil para tentar uma vaga entre os indicados ao Oscar 2021, nas categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Documentário. Assim como a produção catarinense sofre com a falta de apoio. Uma campanha de crowdfunding (benfeitoria.com/babenco) iniciada por Bárbara Paz espera arrecadar 200 mil reais até 31 de janeiro, para custear uma campanha publicitária que gere visibilidade e potencialize as chances de indicação do filme brasileiro.

    (Fuente: Nsctotal.com.br)


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