“Nuestro objetivo final es nada menos que lograr la integración del cine latinoamericano. Así de simple, y así de desmesurado”.
Gabriel García Márquez
Presidente (1927-2014)

NOTICIA


  • El libro Helena Ignez, Atriz Experimental, analiza la trayectoria de una actriz inscrita en la historia del cine brasileño
    Por (Texto disponible en español y portugués)

    En 232 páginas, el libro “Helena Ignez, Atriz Experimental”, de los profesores e investigadores Pedro Guimarães y Sandro de Oliveira, destaca las innovaciones y aportes de la actriz, guionista y directora para la construcción de los denominados Cinema Novo y Marginal. El 22 de septiembre, tuvo lugar la presentación del libro con la participación de la actriz, y de los autores- El evento fue transmitido por el canal de CineSesc en Youtube (youtube.com/cinesesc).

    “Una obra pionera que llega al mercado editorial con la intención de enriquecer la reflexión y el análisis dedicados al trabajo de las actrices y actores brasileños”. Con estas palabras, Ismail Xavier, profesor emérito de la Escuela de Comunicación y las Artes de la USP, definió el libro. En su texto de introductorio destaca las innovaciones que Helena aportó al trabajo actoral, en parte resultantes de su colaboración con Rogério Sganzerla (1946-2004) y Júlio Bressane en los filmes de la productora Belair, a partir de 1970.

    El análisis, según Xavier, dada la riqueza de las prácticas y estrategias interpretativas de la actriz, permite una amplia caracterización de los métodos de trabajo del cine moderno, con énfasis en su vertiente experimental, dada la variedad de estilos encontrada a lo largo de la carrera de Helena, a lo largo de los diferentes momentos del cine brasileño. Al mismo tiempo que se concentra en ese momento de su carrera con la productora Belair, en la que acercó a la condición de “actriz-coautora” de los filmes en que participaba; dada sus creaciones en los performance dentro de un cine experimental por excelencia, el llamado “cinema marginal”, conforme a la denominación con que se le conoció en los 1970-80, o “cine de la invención”, expresión creada por el crítico Jairo Ferreira.

    Como define Chistophe Damour, profesor de Estudios Cinematográficos de la Universidad de Estrasburgo (Francia), Helena Ignez fue capaz de insuflar en pantalla una energía sin límites, que provenía directamente de la exuberante cultura del país y de las vicisitudes de su época. “Resultando al mismo tiempo expresionista y burlesca, hierática y sexual, cerebral y animal, naturalista y poética, Helena es una actriz plural que marca cada película con su presencia singular”, explica Damour.

    “Al reflexionar sobre la trayectoria de la actriz con precisión conceptual y claridad de expositiva, este libro responde a una gran demanda de investigaciones dedicadas al cine, el teatro y la interpretación. Una notable contribución a los estudios sobre la cultura brasileña”, sintetiza Xavier.

    * Resumen elaborado y texto traducido por Fidel Jesús Quirós
    Helena Ignez, nome inscrito na história do cinema brasileiro, ganha análise estética de sua trajetória artística pelas Edições Sesc SP
    By (Texto disponible en español y portugués)

    Em 232 páginas, livro dos professores e pesquisadores Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira destaca as inovações e contribuições da atriz, roteirista e diretora para a construção dos denominados cinema novo e marginal
     By Redação  6 dias Ago
    Na próxima quarta-feira, dia 22, às 19h, acontecerá a live de lançamento do livro Helena Ignez, Atriz Experimental, que contará com a participação da atriz, roteirista e diretora e dos autores, os professores e pesquisadores Pedro Guimarães e Sandro de Oliveira. O evento será transmitido no canal do CineSesc no Youtube (youtube.com/cinesesc).


    “Uma obra pioneira que chega ao mercado com a proposta de revigorar a reflexão e a análise dedicadas ao trabalho de atrizes e atores do cinema brasileiro.” Com essas palavras, Ismail Xavier, professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da USP, define o livro. Além disso, em seu texto de introdução ele destaca as inovações que Helena trouxe para o trabalho atoral, em parte resultantes de sua parceria com Rogério Sganzerla (1946-2004) e Júlio Bressane nos filmes da produtora Belair, a partir de 1970.

    A análise desenvolvida dedica-se, segundo Xavier, a um processo de criação que, pela riqueza de práticas e estratégias de atuação da atriz, permite uma ampla caracterização de métodos de trabalho do cinema moderno, com ênfase na sua vertente experimental, dada a variedade de estilos encontrada ao longo da carreira de Helena, conforme os diferentes momentos do cinema brasileiro. Ao se concentrar nesse momento de sua carreira em que, na produtora Belair, ela se aprimorou na condição de “atriz-coautora” dos filmes, pelas invenções em sua performance dentro de um cinema experimental por excelência, o chamado “cinema marginal”, conforme denominação nos anos 1970-80, ou “cinema de invenção”, expressão criada pelo crítico Jairo Ferreira.

    Para situar o estudo desenvolvido pelos autores, há, no início da obra, referências sobre a formação de Helena, desde o curso na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, em um período que essa escola e a universidade se destacaram no cenário brasileiro como um centro formador de alta qualidade, a seus primeiros anos de atuação em peças de teatro e sua estreia no cinema com o curta-metragem Pátio (1959), primeiro filme de Glauber Rocha (1939-81). Casada com Glauber nesse período, depois se separou dele e mudou-se para o Rio de Janeiro, deixando na Bahia a memória de sua figura independente e libertária.

    Adjetivos inerentes à atriz aqui homenageada, que o diretor regional do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda, reforça: “Na imbricação de complexas realidades, vividas ou imaginadas, a arte tem solo fértil para se desenvolver. E o faz especialmente pelos artistas. No cinema, é de sua seara que emerge e se inscreve a atriz e cineasta Helena Ignez, em estilo próprio, de vanguarda e em diálogo com marcos da cultura nacional: o cinema novo, junto ao diretor Glauber Rocha, e o cinema marginal, com Júlio Bressane e Rogério Sganzerla, parceiros de criação e afeto. Neste livro, originalmente publicado em francês, somos convidados a conhecer a trajetória dessa atriz e autora que, atenta a seu tempo e com olhos e lentes para além do horizonte, tem sua marca calcada na liberdade de escolher permanecer ou romper com os cânones, se isso melhor lhe serve ao ofício de atuar”.

    Como define Chistophe Damour, professor de Estudos Cinematográficos da Universidade de Estrasburgo (França), Helena Ignez foi capaz de insuflar na tela uma energia sem limites em contato direto com a cultura fervilhante do país e as vicissitudes de sua época. “Ao mesmo tempo expressionista e burlesca, hierática e sexual, cerebral e animal, naturalista e poética, Helena é uma atriz plural que impressiona a película com sua presença singular”, avalia Damour.

    “Ao refletir sobre o percurso da atriz com precisão conceitual e clareza de exposição, este livro responde a uma forte demanda nas pesquisas de cinema, teatro e interpretação. Uma notável contribuição para os estudos da cultura brasileira”, sintetiza Xavier.

    (Fuente: Sopacultural.com)


BUSQUEDA DE TEXTOS









RECIBA NUESTRO BOLETIN

APOYO DE
COLABORACION
Copyright © 2024 Fundación del Nuevo Cine Latinoamericano. Todos los derechos reservados.
©Bootstrap, Copyright 2013 Twitter, Inc under the Apache 2.0 license.