“Nuestro objetivo final es nada menos que lograr la integración del cine latinoamericano. Así de simple, y así de desmesurado”.
Gabriel García Márquez
Presidente (1927-2014)

NOTICIA


  • Muestra brasileña exhibe filmes contra la violencia dirigidos por mujeres
    Por (Texto disponible en español y portugués)

    La Muestra Diálogos por la Equidad llega a su 3ª edición presentando una selección de largos y cortometrajes de directoras cuyas obras se alzan contra el silencio que suele acompañar a la violencia contra las mujeres. La programación reúne 13 filmes que serán exhibidos en formato presencial en el Cine Santa Tereza, del 1 al 12 de diciembre, con entrada gratuita. Las entradas pueden reservarse con anticipación en la plataforma Diskingressos o en la taquilla del cine. En paralelo a la muestra de filmes, se realizarán debates, presentación de video-performances y clases magistrales en formato digital. Toda la programación está disponible en el sitio del Circuito Municipal de Cultura.
     
    La iniciativa es realizada por la Secretaria Municipal de Cultura, Fundación Municipal de Cultura y la Secretaria de Asistencia Social, Seguridad Alimentaria y Ciudadanía, en colaboración con el Centro de Intercambio y Referencia Cultural (CIRC). La Muestra forma parte de la programación del Circuito Municipal de Cultura junto al Cine Santa Tereza.

    Tres mujeres que sobresalen en el cine brasileño conforman con sus filmes el panel temático “La Mujer y la Cámara: la otra historia del cine brasileño”, destacando las creaciones de Helena Solberg (SP), Adélia Sampaio (BH) y Tata Amaral (SP). La producción que abre la programación es “A Nova Mulher”, de Helena Solberg. La directora es considerada pionera del cine de autoría femenina en Brasil, y en este mediometraje recorre 170 años de historia del movimiento feminista en los EE.UU., utilizando cartas, diarios, reportajes, fotografías e imágenes de archivo. 

    La vulnerabilidad y fuerza de las mujeres frente a una estructura de poder opresiva sobre sus cuerpos y subjetividades es evidenciada en largos como “Meu Nome é Jacque”, de Angela Zoé (MG), “Baronesa”, de Juliana Antunes (MG), y “Torre das Donzelas”, de Susanna Lira (RJ), y en los cortos “Parece Comigo”, de Kelly Cristina Spinelli (SP), y “Não é só Isso”, de Yasmin Rocha (BA).

    En formato virtual se realiza el 1º de diciembre, a las 20h,  el debate “La mujer  y la cámara: la otra historia del cine brasileño", con la participación de las directoras Helena Solberg (SP) y  Adélia Sampaio (BH), moderado por Roberta Veiga (RJ), del Grupo de Investigación Poéticas Femeninas y Políticas Feministas de la UFMG. La actividad será online y podrá ser vista en el canal de la Fundación Municipal de Cultura en Youtube en el sitio del Circuito.

    “El Cine Femenino Negro en Brasil” es el tema de la clase magistral que será impartida por Janaína Oliveira (RJ), Doctora en Historia y creadora y coordinadora del Fórum Itinerante de Cine Negro. La clase abordará las complejas causas de la escasa representatividad que caracteriza a la presencia de la mujer negra en el audiovisual brasileño, resaltando los trabajos de las pioneras y la producción actual. La actividad tendrá lugar el 7 de diciembre, a las 10h, por la plataforma Zoom. Sin necesidad de inscripción previa, estará abierta al público, pero sujeta a la capacidad de la sala virtual. Puede accederse al link a través de la página en Instagram del Circuito, el mismo día de su realización.

    El día 9, tras la exhibición, a las 20h, del vídeo-performance “FÊMEA”, de Laura de Castro (BH), tendrá lugar el debate online "Violencias y enfrentamientos", con las invitadas Yasmin Rocha (BA), directora del filme "Não é só isso”; Letícia Ferreira (BH), directora de “Sigo Viva”; y Márcia de Cássia Gomes (BH), profesora y activista del Movimiento Feminista.

    * Texto editado y traducido por Fidel Jesús Quirós
    Mostra traz filmes dirigidos por mulheres e contra a violencia
    By (Texto disponible en español y portugués)

    A Mostra Diálogos pela Equidade chega à sua 3ª edição apresentando uma seleção de curtas e longas-metragens de diretoras cujas obras se voltam contra o silenciamento que costuma acompanhar a violência contra as mulheres. A programação reúne 13 filmes que serão exibidos em formato presencial, no Cine Santa Tereza, entre os dias 1º e 12 de dezembro, com entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados antecipadamente pela plataforma Diskingressos ou na bilheteria do cinema. Em paralelo à mostra de filmes, serão realizados debates, apresentação de vídeo-performance e aula master em formato digital. Toda a programação pode ser acessada no site do Circuito Municipal de Cultura.  

    A iniciativa é realizada pela Secretaria Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Cultura e Secretaria de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, em parceria com o Centro de Interca^mbio e Refere^ncia Cultural (CIRC). A mostra integra a programação do Circuito Municipal de Cultura junto ao Cine Santa Tereza. 

    Três mulheres de destaque no cinema brasileiro compõem, com seus filmes, o painel temático “A Mulher e a Câmera: a outra história do cinema brasileiro”, destacando as criações de Helena Solberg (SP), Adélia Sampaio (BH) e Tata Amaral (SP). A produção que abre a programação é “A Nova Mulher” (classificação livre), de Helena Solberg. A diretora é considerada pioneira no cinema moderno de autoria feminina no Brasil e, neste média-metragem, percorre 170 anos da história do movimento feminista nos EUA., utilizando-se de cartas, diários, reportagens, fotografias e imagens de arquivo. 

    Uma década mais tarde, rompendo o racismo estrutural presente na sociedade e no mercado audiovisual, Adélia Sampaio, primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem no Brasil, realizou em 1984 “Amor Maldito” (16 anos), no qual a morte de uma mulher é o estopim para um julgamento em que a relação homoafetiva da vítima com a ré se torna o ponto central debatido. 

    E fechando o painel temático, a diretora Tata Amaral, expoente da safra de filmes da década de 1990, no período batizado de Retomada do Cinema Nacional, apresenta “Um Céu de Estrelas” (16 anos). Primeiro longa da diretora paulista, de 1996, mostra uma história claustrofóbica, toda centrada no cenário de uma residência de classe média baixa paulistana, na qual um casal personifica a violência doméstica vivenciada pelas mulheres.  

    Esses exemplos históricos protagonizados por mulheres no audiovisual se multiplicaram e a presença feminina no cinema brasileiro não apenas saiu da invisibilidade, como efetivamente se ampliou em número e diversidade de olhares que estão presentes no painel temático “Violências e Enfrentamentos”. Neste,  estão reunidas criações visuais que denunciam as marcas do racismo, como nos curtas “A Mulher Que eu Era” (14 anos), de Karen Suzane (BH), e “Pontes sobre Abismos” (14 anos), de Aline Motta (RJ), assim como obras que explicitam as agressões e abusos físicos em curtas como “Estado Itinerante”, de Ana Carolina Soares (BH), “Tentei” (14 anos), de Laís Melo (MG), e “Sigo Viva” (18 anos), de Letícia Ferreira (BH). 

    A vulnerabilidade e força das mulheres frente a uma estrutura de poder opressiva sobre seus corpos e subjetividades é evidenciada em longas como “Meu Nome é Jacque” (12 anos), de Angela Zoé (MG), “Baronesa” (16 anos), de Juliana Antunes (MG), e “Torre das Donzelas” (14 anos), de Susanna Lira (RJ), e nos curtas “Parece Comigo” (18 anos), de Kelly Cristina Spinelli (SP), e “Não é só Isso” (18 anos), de Yasmin Rocha (BA). 

    Além da mostra de filmes, uma série de atividades acontece em formato virtual. Já no primeiro dia da programação, 1º de dezembro, às 20h, será realizado o debate “A mulher e a câmera: a outra história do cinema brasileiro", com a participação das diretoras Helena Solberg (SP) e Adélia Sampaio (BH), com mediação de Roberta Veiga (RJ), do Grupo de Pesquisa Poéticas Femininas e Políticas Feministas da UFMG. A atividade é on-line e poderá ser conferida pelo canal da Fundação Municipal de Cultura no Youtube ou site do Circuito. 

    “O Cinema Feminino Negro no Brasil” é o tema da Aula Master que será ministrada por Janaína Oliveira (RJ), doutora em História e idealizadora e coordenadora do Fórum Itinerante de Cinema Negro. Nesta aula, Janaína abordará as complexas questões envolvidas na escassa representatividade que marca a história das mulheres negras brasileiras no setor audiovisual, ressaltando os trabalhos das pioneiras e a produção atual. A atividade acontece no dia 7, às 10h, pela plataforma Zoom. Não haverá necessidade de inscrição prévia, sendo aberta ao público, mas sujeita à lotação da sala virtual. O link poderá ser acessado na bio do Instagram do Circuito no dia da realização da aula. 

    No dia 9, às 20h, será exibida a vídeo-performance “FÊMEA”, de Laura de Castro (BH), que usa a linguagem da dança para mostrar o lado que está dentro de nós quando andamos pelas ruas da cidade, nosso lado animal que nos faz “fêmea: alvo de caça”, e nos faz flecha, andando pra frente sem olhar para trás. 

    Em sequência, acontece o debate on-line "Violências e Enfrentamentos", com as convidadas Yasmin Rocha (BA), diretora do filme "Não é só isso”, Letícia Ferreira (BH), diretora de “Sigo Viva”, e Márcia de Cássia Gomes (BH), professora e ativista do Movimento Feminista. 

    As duas atrações encerram a programação da Mostra e poderão ser conferidas pelo canal no Youtube da Fundação Municipal de Cultura ou site do Circuito.

    (Fuente: Pregeitura.pbh.gov.br)


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